segunda-feira, 25 de junho de 2012

Após folga por Rio+20, CPI do Cachoeira ouvirá pessoas ligadas a Perillo e Agnelo

Depois de meses de poucos avanços, a CPI mista (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do bicheiro Carlinhos Cachoeira retomará as reuniões nesta semana reforçada por áudios completos de investigações da Polícia Federal e por decisões judiciais que mantem o contraventor na cadeia. Foram 12 dias de paralisação por conta da conferência ambiental Rio+20 e de festas juninas, especialmente no Nordeste, afastando os parlamentares da capital federal.
De terça (26) a quinta-feira (28), deve haver nove oitivas. Os parlamentares esperam fazê-las depois de terem acesso a 57 áudios completos da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal. Esse material chegou às mãos do relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), que passou o último mês reclamando da demora na entrega de documentos à CPI.
A defesa de Cachoeira teve um duplo retrocesso que fortaleceu os trabalhos da CPI. Primeiro o Tribunal de Justiça do Distrito Federal lhe negou um habeas corpus, relativo à Operação Saint Michel, da Polícia Civil, sobre fraudes em licitações de transporte. A corte entendeu que ele pode cometer novos crimes e afetar as investigações. Ameaças a um juiz federal e a uma procuradora em Goiânia foram citadas para sustentar a negativa.
Pouco depois, o ministro Gilson Dipp, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), suspendeu uma liminar de soltura de Cachoeira, concedida pelo desembargador Tourinho Neto, do TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) por conta da Operação Monte Carlo. O contraventor continuou na cadeia apesar da primeira decisão porque havia outro mandado de prisão contra ele

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