A história não é inédita para o Atlético-MG. Quando entrar em campo
nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), no Independência, será a
terceira vez, somente nesta temporada, em que o time precisará vencer
por dois gols de diferença ou mais, para seguir vivo em uma competição.
Contra Newell’s Old Boys, da Argentina, e Olimpia, do Paraguai, pela
Taça Libertadores, o Galo conseguiu o placar que precisava. Depois,
confirmou a vitória nos pênaltis. O adversário da vez será o Botafogo.
Apesar das diferenças em relação aos jogos da Libertadores, Ronaldinho
Gaúcho quer o Galo em cima do rival desde o início.
- É a mesma receita. Por entrar em um jogo em que temos que fazer dois
gols, não tem como estudar muito o rival. Temos que ir para cima, fazer
um gol logo no começo e, depois, batalhar até o último minuto para fazer
o segundo gol.
Se contra os rivais sul-americanos o fato de levar um gol complicava um
pouco a situação, diante do Botafogo, o Galo passa até com o placar de 3
a 1. Mas o fato de poder levar um gol não anima R10.
- Bom seria a chance de fazer um gol e passar, ou vir de lá com o
resultado melhor. Mas é o que se apresenta para nós, mais uma vez. Por
isso, temos que dar o máximo para reverter isso aí.
Apesar de a missão parecer ser um pouco complicada ou desanimadora,
Ronaldinho garantiu que gosta deste tipo de jogo, ainda mais pelo fato
de disputá-lo em um estádio lotado.
- A motivação é igual à Libertadores. Chegar e ver o estádio lotado,
ver a torcida que acredita em mim e em meus companheiros. É isso que me
motiva a jogar futebol até hoje. Ver a torcida e ver que, com o dom que
Deus me deu, posso dar alegria a muita gente.
Por Léo Simonini
Belo Horizonte
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